Os anéis de Saturno são talvez as características mais fáceis de se reconhecer em qualquer um dos planetas do nosso Sistema Solar. A Cassini passou mais de uma década examinando os anéis de Saturno, mais próximo do que qualquer outra espaçonave havia feito antes, e provavelmente que fará no futuro próximo.
Os anéis são feitos na sua maioria de partículas de gelo de água com tamanho que varia de menor que um grão de areia, até o tamanho de uma montanha. O sistema de anéis se estende por 282 mil quilômetros a partir do planeta, mas, apesar da sua imensa largura, eles são extremamente finos, tendo cerca de 10 metros nos locais mais espessos.
Do ângulo correto você pode ver através dos anéis, como nessa imagem feita em cor natural que mostra o planeta do sul para o norte. A Cassini obteve as imagens que compõem esse mosaico no dia 25 de Abril de 2007, a uma distância aproximada de 725 mil quilômetros de Saturno. A sonda Cassini, para quem não se lembra, encerrou a sua missão em Saturno no dia 15 de Setembro de 2017.
A missão Cassini foi um projeto cooperativo da NASA, ESA e ISA. O Laboratório de Propulsão a Jato, uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, gerenciou a missão para o Science Mission Directorate da NASA, em Washington. O orbitador Cassini e suas duas cameras de bordo foram desenhadas, desenvolvidas e montadas no JPL. O centro de operações de imageamento fica baseado no Space Science Institute, em Bolder, no Colorado.
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A página da equipe de imageamento da Cassini é:
Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute
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