A razão original por trás dessa imagem acima era de examinar os taludes procurando por mudanças desde que se fez anteriormente uma imagem da mesma região de Marte. Contudo, uma feição que não mudou desde então e que ainda continua chamando a atenção são os múltiplos rastros de pedaços de rochas que parecem ter deslizado pelo talude do anel da cratera.
Quando as rochas rolam pelo empoeirado talude da parede de uma cratera em Marte, elas podem deixar longos e pontilhados rastros para trás na superfície do talude. Os rastros das rochas, como as listras dos taludes, podem ser mais brilhantes ou mais escuros do que o material do terreno ao redor. Os muitos rastros de rochas nessa imagem parecem emanar todos de uma pequena alcova perto do anel da cratera. Eles se espalham talude abaixo e finalmente terminam no assoalho da cratera. Uma área de alto contraste onde os rastros param mostra muitos pedaços de rochas, alguns ainda na parte final de seus rastros.
A câmera HiRISE da sonda MRO tem vistos rastros de rochas se apagarem com o decorrer do tempo em outros locais de Marte. Contudo, comparando a imagem feita em Março de 2013 (segunda imagem nesse post), com a imagem de Maio de 2010 (terceira imagem nesse post) os rastros não parecem ter se apagado significantemente, apesar de quase três anos terem se passado entre as imagens. Isso pode ser causado pelo fato da cratera observada estar numa área com menos poeira em Marte.
Fonte:
http://www.uahirise.org/ESP_031280_1705