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tratei em alguns dos últimos vídeos aqui do canal, sobre o nascimento de estrelas que é algo que intriga os astrônomos.
Embora eles saibam de maneira geral como o processo ocorre alguns detalhes permanecem obscuros.
Trato também aqui muitas vezes sobre a morte de estrelas, principalmente as mais massivas que o Sol que terminam a sua vida como supernovas, estrelas de nêutrons ou buracos negros.
Mas qual será o final da vida do Sol?
Para saber isso, os astrônomos traçam de forma geral o que eles chamam de ciclo de vida das estrelas.
No caso de estrelas como o Sol, com a massa parecida, elas vivem um bom tempo na chamada sequência principal, depois se tornam gigantes vermelhas, como se elas inflassem, depois disso elas começam a perder camadas de gases, formam o que chamamos de uma nebulosa planetária e por fim, o que resta delas é uma anã branca.
Ainda existem aqueles que defendem que depois da anã branca elas continuam e se transformam numa anã negra.
Isso é o que acontece de maneira geral, e por muitos anos, os astrônomos não tinham certeza se o Sol chegaria a se transformar numa nebulosa planetária, acreditava-se que ele tinha pouca massa para isso.
Para resolver esse dilema só usando as famosas simulações computacionais.
Um grupo de astrônomos gerou um modelo do ciclo de vida das estrelas para prever a luminosidade do envelope ejetado no momento em que a estrela se transforma numa nebulosa planetária.
quando a estrela morre ela ejeta uma massa de gás e poeira, conhecida como envelope, no espaço, o envelope pode ter cerca de metade da massa da estrela.
com isso o núcleo da estrela é revelado e é esse núcleo irradiando que faz com que a nebulosa planetária brilhe.
O modelo ainda ajudou a resolver um problema de mais de 25 anos na astronomia.
Os astrônomos descobriram que se você observasse nebulosas planetárias em outras galáxias, as mais brilhantes sempre terão o mesmo brilho isso seria então excelente para medir a distância com precisão até essas galáxias.
Mas havia uma grande contradição entre os modelos e os dados observados e isso atormentou a cabeça dos astrônomos por 25 anos.
Com o novo modelo eles descobriram que estrelas com massas menor que 1.1 vezes a massa do Sol produz nebulosas fracas, e estrelas com mais de 3 vezes a massa do Sol produzem nebulosas mais brilhantes, para o resto, o brilho previsto é próximo do observado.
Ou seja, esse novo modelo estabeleceu os limites e resolveu o problema de 25 anos.
com isso os astrônomos estão chegando bem perto de saber com precisão como será o final da vida do nosso Sol.
Mas fiquem tranquilos que isso só vai acontecer daqui uns 5 bilhões de anos.
fonte:
https://phys.org/news/2018-05-sun-dies.html
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