Ptolomeu, o astrônomo grego, dominou a ciência na era medieval, e a sua cratera domina a região central da Lua que é voltada para a Terra. Ptolemaeus, a versão latinizada do nome grego, tem 153 km de diâmetro e 2.6 km de profundidade. O anel é batido e um pedaço é perdido no lado oeste. Para o sul, a cratera Alphonsus sobrepõem um pouco a Ptolemaeus, mostrando que a Alphonsus é mais jovem. Para o norte, a jovem cratera Herschel não sobrepõem a Ptolemaeus, mas suas crateras secundárias escavam o interior da cratera mais antiga. A Ptolemaeus é famosa pelos discos rasos que criam pequenos orifícios em seu interior. Essas feição possuem taludes bem rasos que somente conseguem ser detectados por um curto espaço de tempo próximo do nascer ou do pôr-do-Sol. A cratera mais fácil de ser identificada é a Ptolemaeus B, que tem 14.5 km de largura. O segundo disco mais fácil é a Ptolemaeus M. Pode-se gastar até duas horas tentando identificar cada pico. A designação de picos não é mais oficial e o mapa mais recente mostrando-as é o mapa esquemático de Blagg & Muller da IAU em 1935. Se checarmos os mapas de designações de discos: Beer & Madler, Neison e Schmidt, é tudo muito engraçado e uma grande confusão. Algum dia designações para os picos e montanhas na Lua serão necessários devido a quantidade já identificada, mas como esses nomes ainda não foram dados rastreá-los será uma tarefa de grande incerteza. Um bom projeto para quem quiser trabalhar com a Lua seria fazer um novo mapa de nomenclaturas fotográfico que pudesse incluir os picos. A imagem anotada acima é um exemplo do que pode ser feito.
Fonte:
https://lpod.wikispaces.com/October+7%2C+2011