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Pesquisas inovadoras sobre as estruturas quentes nas profundezas da Terra sugerem que elas podem ser muito mais fluidas do que se supunha.
Um artigo publicado esta semana pela prestigiosa revista Nature mostra que a estrutura profunda sob a África pode ter apenas 60 milhões de anos – uma fração da idade anteriormente suposta.
Foi demonstrado há cerca de 15 anos que os maiores vulcões em erupção nos últimos 300 milhões de anos coincidem com a localização atual dessas estruturas basais.
Mas o trabalho de pesquisadores da Escola de Estudos da Terra e Ambientais da Universidade de Wollongong (UOW) mostra uma realidade alternativa.
“Nosso trabalho mostra que a história do vulcanismo é compatível com estruturas fixas e móveis na base do manto, de modo que a hipótese de estruturas estacionárias na base do manto não é mais necessária”, disse o principal autor Dr. Nicolas Flament .
“Entender como a Terra mais profunda e sólida funciona é importante para entender como a vida evoluiu no passado e, em seguida, prever o que pode acontecer no futuro. Até certo ponto, o passado é a chave para o futuro.”
Bolsista do Prêmio de Pesquisador em Início de Carreira do Conselho de Pesquisa Australiano (ARC), a pesquisa e o ensino do Dr. Flament se concentram em como a dinâmica do interior da Terra impulsiona a mudança do nível do mar, molda a paisagem da superfície e controla o clima.
FONTE:
https://phys.org/news/2022-04-earth-beneath-shifting-static.html
https://www.nature.com/articles/s41586-022-04538-y.pdf
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