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Astrônomos da Caltech descobriram um par de jatos de buracos negros que são os maiores já observados, com um comprimento total de 23 milhões de anos-luz, o que equivale a alinhar 140 galáxias da Via Láctea. Essa descoberta, publicada na revista Nature, foi liderada por Martijn Oei e revela que esses jatos, nomeados Porphyrion, datam de um período em que o universo tinha apenas 6,3 bilhões de anos. Os jatos emitem uma quantidade de energia equivalente à de trilhões de sóis e se originam de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia remota.
Antes da descoberta do Porphyrion, o maior sistema de jatos confirmado era o Alcyoneus, que se estende por cerca de 100 galáxias da Via Láctea. A pesquisa sugere que esses enormes sistemas de jatos podem ter influenciado mais significativamente a formação das galáxias no universo jovem do que se pensava anteriormente. Os jatos gigantes como o Porphyrion eram capazes de se espalhar por uma parte maior da teia cósmica, conectando e alimentando galáxias em uma época em que essas estruturas estavam mais próximas umas das outras.
A equipe utilizou o telescópio LOFAR para identificar mais de 10.000 dessas megasestruturas durante uma pesquisa do céu. Oi e seus colegas inicialmente estudavam as filamentosas estruturas da teia cósmica, mas ao analisar as imagens, começaram a notar os longos sistemas de jatos. A combinação da ampla visão do LOFAR com sua alta sensibilidade permitiu a descoberta surpreendente dessa população massiva de jatos gigantes.
Além disso, a pesquisa revelou que o Porphyrion se originou de um buraco negro ativo em modo radiativo, o que surpreendeu os astrônomos, pois não se esperava que esse modo pudesse produzir jatos tão grandes e poderosos. Essa descoberta sugere que pode haver muitos mais jatos colossais a serem encontrados no universo distante, indicando que estamos apenas arranhando a superfície do que existe nesse campo fascinante da astrofísica.
FONTES:
https://www.caltech.edu/about/news/gargantuan-black-hole-jets-are-biggest-seen-yet
https://www.nature.com/articles/s41586-024-07879-y
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