Gravitacionalmente amarrada em uma rotação sincronizada com a Terra, a Lua sempre mostra para nós o mesmo lado, que os astrônomos chamam de lado visível. Porém, com as constantes missões robóticas até o nosso satélite, o chamado lado escuro da Lua tem se tornado familiar. A imagem acima, na realidade um mosaico de imagens, foi feita com a câmera de ângulo vasto, ou WAC da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e está centrada no lado escuro da Lua. Parte do mosaico global com mais de 15000 imagens foi adquirido entre Novembro de 2009 e Fevereiro de 2010, a versão com mais alta resolução (http://wms.lroc.asu.edu/lroc_browse/view/WAC_GL180) mostra feições em uma escala de 100 m/pixel. De maneira surpreendente, a superfície rugosa e bombardeada de crateras do lado escuro parece bem diferente da superfície do lado visível da Lua, que é coberta com terrenos mais suaves, e grandes extensões chamadas de mares lunares. A explicação mais provável é que a crosta do lado escuro da Lua é mais espessa, sendo assim mais difícil o derretimento de material do interior do satélite e de seu fluxo até a superfície onde poderia formar os mares lunares.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap110409.html