Essa imagem combinada de dados ópticos e de rádio mostram a Via Láctea, as Nuvens de Magalhães e uma nova imagem do Jato de Magalhães. “A nova era de dados que revelam o jato nos começa a dizer sobre a época quando as duas Nuvens de Magalhães passavam uma próximo da outra, disparando enorme quantidade de formação de estrelas”, disse Nidever. “Os fortes ventos estelares e as explosões de supernova a partir das explosões de formação de estrelas sopraram o gás e deram início ao seu curso pela Via Láctea”.
A Via Láctea e as Nuvens de Magalhães estão representadas em azul e branco e o gás hidrogênio no Jato de Magalhães, nos discos das Nuvens de Magalhães e braço principal do jato está representado em vermelho. A Via Láctea está horizontal no centro da imagem e as Nuvens de Magalhães são os pontos brilhantes na porção central-direita da imagem onde o jato de gás se origina. Nuvens de poeira da Via Láctea estão representadas em marrom.
David Nidever da Universidade da Virginia e seus colegas usaram o C. Byrd Green Bank Telescope (GBT) do National Science Foundation para preencher importantes vazios nesta imagem do jato de gás saindo das Nuvens de Magalhães. As Nuvens de Magalhães são as duas galáxias vizinhas mais próximas da Via Láctea com distância entre 150000 e 200000 anos-luz. Visíveis no hemisfério sul elas são menores que a nossa galáxia e pode ter sido distorcidas pela gravidade da nossa galáxia. Após observar o Jato de Magalhães por mais de 100 horas usando o GBT, os astrônomos combinaram esses dados com dados de estudos anteriores com outros rádio telescópios e descobriram que o jato é mais de 40% maior do que se sabia anteriormente. Os astrônomos dizem que o fato do comprimento do jato ser maior do que se pensava significa que ele é mais antigo também do que se pensava antes, provavelmente com uma idade aproximada de 2.5 bilhões de anos.
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