O instrumento chamado de HAWK-I acoplado ao Very Large Telescope do ESO no Observatório do Paranal no Chile tem sido usado para gerar um grande efeito em produzir distintas imagens da distante galáxia NGC 157. Com um conjunto de estrelas centrais que lembra um S gigante como o usado pelo Super-homem, essa espiral celeste é um belo exemplo de como a nova tecnologia está ajudando os astrônomos a aprenderem cada dia mais sobre o universo.
O HAWK-I fica localizado no High-Acuity Wide-field K-band Imager e é um dos últimos e mais poderosos instrumentos instalados no VLT. Ele detecta a luz infravermelha, permitindo que os astrônomos possam espiar através do gás e da poeira que normalmente obscurece nossa visão. Isso revela um universo antes escondido e dá aos astrônomos a oportunidade de estudar densas áreas de formação de estrelas.
Aprendendo mais sobre a formação de estrelas é um importante passo na direção de expandir o nosso conhecimento sobre as nossas origens. O mesmo processo que está acontecendo na NGC 157 criando estrelas aconteceu há aproximadamente 4.5 bilhões de anos atrás na Via Láctea para formar a nossa estrela, o Sol.
A NGC 157 é apagada com uma magnitude de 11, mas pode ser rastreada e observada por astrônomos amadores cuidadosos. Ela está localizada na constelação de Cetus (O Monstro Marinho) e suas coordenadas são: RA 00h 34m 46.7s Dec -08° 23′ 47″.
Fonte:
http://www.eso.org/public/images/potw1106a/