Num raio, o espectro visível do Sol mudou de absorção para emissão, no dia 3 de Novembro de 2013, durante a breve fase de totalidade do eclipse solar. Esse momento foi registrado por uma lente telescópica e uma grade de difração nessa bela imagem feita dos céus claros sobre o Gabão na África Equatorial. Com a luz do disco solar bloqueada pela Lua, o espectro normalmente de absorção dominante da fotosfera solar foi escondido. O que restou, espalhado pela grade de difração nas cores do espectro à direita do Sol eclipsado são imagens individuais do eclipse em cada comprimento de onda da luz emitida pelo átomos ao longo do fino arco da cromosfera solar. As imagens mais brilhantes, ou as linhas de emissão cromosféricas mais fortes, se devem aos átomos de hidrogênio que produzem a emissão vermelha de hidrogênio alfa na parte mais a direita e a emissão de hidrogênio beta azul na parte mais a esquerda. Entre essas duas emissões, a imagem de emissão brilhante amarela é gerada por átomos de hélio, um elemento somente descoberto pela primeira vez usando o espectro de raio do Sol.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap131115.html