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Os astrônomos até têm uma ideia boa de como as estrelas nascem.
Os aglomerados estelares, os abertos, são onde famílias de estrelas ganham vida.
Milhares de estrelas possuem a mesma origem e nascem nesses aglomerados, porém como é o processo, os detalhes desse nascimento é algo misterioso.
Para tentar responder várias perguntas os astrônomos precisam observar esses aglomerados e estudar as estrelas que estão ali de alguma forma se formando.
Para tentar entender como estrelas parecidas com o Sol se formam, os astrônomos resolveram observar o aglomerado estelar conhecido como NGC 6231, localizado a cerca de 5200 anos-luz de distância da Terra.
Ele é ideal para esses estudos pois está num estágio de evolução crítico, não muito depois que o processo de formação estelar parou.
Os astrônomos resolveram estudar o NGC 6231 com o Chandra, isso porque devido à forte atividade magnética que acontece no seu interior a atmosfera das estrelas estão muito quente e emitem raio-X.
Os dados do Chandra foram combinados com os dados do VISTA que observou o aglomerado de estrelas no infravermelho e os resultados são espetaculares.
Foram estimadas de 5700 a 7500 estrelas jovens no NGC 6231 no campo de visão do Chandra, isso é o dobro do número de estrelas conhecidas no aglomerado de Orion, outro berçário estelar.
As estrelas têm uma idade de 3.2 milhões de anos, são um pouco mais velhas do que as de Orion, mas o volume do NGC 6231 é bem maior, e assim a densidade de estrelas é menor, permitindo que se possam estudar as estrelas de forma individual.
O estudo do NGC 6231 é muito importante, pois preenche um vazio muito grande, ao mostrar como um aglomerado se parece logo depois do final do processo de formação de estrelas.
Provavelmente esse aglomerado respeitou aquele modelo que já falei para vocês, o modelo hierárquico onde vários aglomerados estelares se fundem para formar um maior. O que é interessante também, pois comprova outro modelo proposto recentemente.
Mas existem perguntas ainda em aberto, o que acontece agora, o aglomerado se manterá unido pela gravidade? Ou chegou a hora de começar a se dispersar e espalhar suas estrelas por aí, como aconteceu com o aglomerado onde o Sol nasceu?
Mais pesquisas serão feitas em outros aglomerados em outras etapas evolutivas para tentar responder essas perguntas.
Fonte:
http://chandra.harvard.edu/photo/2018/ngc6231/
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