Robin Andrea Chanin, registrou essa colorida iridescência desde o sopé das colinas em Sierras, na Califórnia.
A iridescência marca no céu de forma definitiva o fato da luz ter propriedades ondulatórias e que existem pequenas coisas, sejam elas gotículas de água, cristais de gelo ou até mesmo grãos de pólen que podem espalhar essa luz.
No diagrama abaixo, à esquerda, ondas planas da luz do Sol azul se espalham a partir de uma gotícula de uma nuvem. As ondas esféricas que são emitidas irradiam de cada um dos pontos do anel da gota. Para simplificar, o diagrama mostra ondas de somente dois pontos. Em algumas direções as ondas emitidas estão em fase e irradiam luz azul, em outras elas estão fora de fase, se cancelam, e nesse caso não existe luz alguma. O processo é o de interferência ou difração, os dois termos são mais ou menos sinônimos.
Na parte direita do diagrama, exatamente a mesma geometria é mostrada, mas com a luz vermelha que possui comprimento de onda maior. Nesse caso, pode-se observar que existem diferentes direções para o brilho e para a escuridão. Uma nuvem com gotículas de tamanho similar aparecerão vermelhas em algumas direções e com diferentes cores em outras direções.
Diferentes ângulos de visualização, a direção do Sol e as variações locais no tamanho das gotículas da nuvem, são todos fatores que podem influenciar nas cores obervadas.
Fonte:
http://www.atoptics.co.uk/fz886.htm