As crateras lunares são como os seres humanos, elas são bem parecidas na forma geral, mas possuem muitos detalhes que diferenciam uma da outra. A Cratera Philolaus com 70 km de diâmetro numa primeira olhada se parece com a crateras Anaxágoras, Tycho e muitas outras grandes crateras, mas a crista de seu anel tem desvios da perfeita circunferência que dão ela características únicas. Cada uma dessas feições que lembram degraus marcam onde uma seção da parede do anel foi fraturada e então deslizou pelo talude, criando assim um pedaço de terraço ou gerando simplesmente uma massa de detritos acumulados. Alguns pedaços de rocha – na verdade pequenas montanhas com alguns quilômetros de largura – rolaram pela parede do anel da cratera e se depositaram no interior. A falta de uma atmosfera significa que nenhum som foi produzido quando esses gigantescos deslizamentos de rocha ocorreram, mas muitos sismos lunares foram produzidos com esses deslizamentos criando uma nuvem de poeira temporária sobre a cratera.
Essa imagem foi retirada de um novo atlas lunar lançado com imagens feitas pela sonda Kaguya. Esse atlas está disponível para pré-compra na Amazon, onde é possível também explorar algumas imagens feitas pela sonda. Imagens realmente muito bonitas feitas pela câmera HDTV a bordo da sonda (The Kaguya Lunar Atlas: The Moon in High Resolution)