Essa imagem do Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra uma nebulosa planetária chamada NGC 6153, localizada a cerca de 4000 anos-luz de distância da Terra na constelação de Scorpius, o Escorpião. O brilho azul apagado através do frame mostra o que restou de uma estrela parecida com o Sol depois dela ter depletado a maior parte de seu combustível. Quando isso acontece, as camadas externas da estrela são ejetadas, e se tornam excitadas e ionizadas pela luz ultravioleta energética emitida pelo núcleo brilhante da estrela, formando a nebulosa.
A NGC 6153 é uma nebulosa planetária que tem uma forma elíptica, com uma rede extremamente rica de laços e filamentos, mostrados claramente nessa imagem do Hubble. Contudo, não é isso que faz essa nebulosa planetária tão interessante para os astrônomos.
Medidas mostram que a NGC 6153 contém uma grande quantidade de neônio, argônio, oxigênio, carbono e cloro – mais de três vezes mais do que a quantidade encontrada no Sistema Solar. A nebulosa contém cinco vezes mais nitrogênio que o Sol. Embora possa ser que a estrela tenha desenvolvido níveis mais altos desses elementos enquanto crescia e se desenvolvia, é mais provável que a estrela originalmente se formou de uma nuvem de material que já continha muito desses elementos.
Uma versão dessa imagem foi inscrita na competição de processamento de imagem Hubble’s Hidden Treasures pelo competidor Matej Novak.
Fonte:
http://www.spacetelescope.org/images/potw1525a/