fbpx

NGC 2770 – A Galáxia Que Teve 4 Explosões de Supernovas

This Picture of the Week, taken by the NASA/ESA Hubble Space Telescope, shows a close-up view of a galaxy named NGC 2770. NGC 2770 is intriguing, as over time it has hosted four different observed supernovae (not visible here).  Supernovae form in a few different ways, but always involve a dying star. These stars become unbalanced, lose control, and explode violently, briefly shining as brightly as an entire galaxy before slowly fading away. One of the four supernovae observed within this galaxy, SN 2015bh, is especially interesting. This particular supernova initially had its identity called into question. When it was first discovered in 2015, astronomers classified SN 2015bh as a supernova imposter, believing it to be not an exploding star but simply an unpredictable outburst from a massive star in its final phase of life. Thankfully, astronomers eventually discovered the truth and the object was given its correct classification as a Type II supernova, resulting from the death of a star between eight and 50 times the mass of the Sun.

A foto acima mostra a galáxia conhecida como NGC 2770. Essa galáxia é bem intrigante, pois nela os astrônomos já conseguiram observar 4 diferentes supernovas, que não são mostradas na imagem.

As supernovas se formam de diferentes maneiras, mas sempre envolvem a morte de estrelas massivas. Essas estrelas se tornam desequilibradas, perdem o controlem e explodem violentamente, brilhando brevemente, com um brilho que as vezes supera o brilho da própria galáxia depois se apagam vagarosamente.

Uma das quatro supernovas observadas nessa galáxia, a SN 2015bh, é especialmente interessante. Essa supernova particular, teve inicialmente sua identidade colocada em questão. Quando ela foi descoberta em 2015, os astrônomos classificaram a SN 2015bh, como sendo uma supernova impostora, acreditando que ela não foi uma estrela que explodiu, mas simplesmente uma explosão imprevista de uma estrela massiva no estágio final da sua vida. Porém, depois, os astrônomos descobriram a verdade sobre o objeto e deram a ele a classificação correta, uma supernova do Tipo II, que é o resultado da morte de uma estrela que tem entre 8 e 50 vezes a massa do nosso Sol.

Crédito:

ESA/Hubble & NASA, A. Filippenko

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo