Os cientistas da NASA trabalhando com a antena de 70 metros de Goldstone na Califórnia, que faz parte do Depp Space Network, lançaram um segundo vídeo, maior e mais refinado do asteroide 2005 YU55. As imagens desse segundo vídeo foram geradas a partir dos dados coletados pela antena de Goldstone no dia 7 de Novembro de 2011, entre 17:24 e 19:35, hora de Brasília.
Cada um dos 28 quadros que compõem o vídeo necessitaram de 20 minutos de dados coletados pelo radar de Goldstone. No momento das observações, o asteroide 2005 YU55 estava a aproximadamente 1.4 milhões de quilômetros de distância da Terra. A resolução das imagens é de aproximadamente 4 metros por pixel. O asteroide 2005 YU55 leva aproximadamente 18 horas para completar uma rotação, de modo que a rotação do asteroide no vídeo acima aparece muito mais rápida do que ela realmente é.
As observações feitas em Goldstone utilizaram um novo sistema para obtenção de imagens com uma resolução de 4 metros, o que é uma resolução 5 vezes mais detalhada do que a melhora já obtida em Goldstone.
“O encontro com o asteroide 2005 YU55 tem produzido uma grande quantidade de dados que ainda estão sendo processados”, disse o astrônomo Lance Benner, o principal pesquisador para o projeto de observação do asteroide 2005 YU55 em Goldstone. “A sequência de imagens que nós obtivemos mostra detalhes sem precedentes desse asteroide que tem um tamanho comparável ao edifício Empire States Building no EUA. As imagens feitas em Goldstone mostram evidências de concavidades, uma cadeia próxima ao equador do asteroide e numerosas feições que podem ser grandes pedaços de rochas”.
A trajetória do asteroide 2005 YU55 é bem entendida. Embora o asteroide esteja em uma órbita que regularmente o leve nas vizinhanças da Terra, Vênus e Marte, o encontro do 2005 YU55 com a Terra em 2011 foi o encontro mais próximo no mínimo nos últimos 200 anos.
A NASA detecta, rastreia e caracteriza os asteroides e cometas que passam próximo da Terra usando tanto telescópios baseados na Terra como telescópios espaciais. O Near-Earth Object Observations Program, normalmente chamado de Spaceguard, descobre esses objetos, caracteriza um conjunto deles e gera gráficos de suas órbitas determinando se alguns deles seriam potencialmente ameaçadores para o nosso planeta.
O JPL gerencia o Near-Earth Object Program Office para o Science Mission Directorate da NASA em Washington. O JPL é uma divisão do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
Mais informações sobre os asteroides e os objetos próximos da Terra, podem ser encontradas em: http://www.jpl.nasa.gov/asteroidwatch e via Twitter em http://ww.twitter.com/asteroidwatch . Mais informações sobre a pesquisa de asteroides por radar podem ser encontradas em:http://echo.jpl.nasa.gov/ . Mais informações sobre o programa Deep Space Network podem ser encontradas em:http://deepspace.jpl.nasa.gov/dsn .
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