Um experimento liderado por pesquisadores da Universidade de Alberta no Grande Colisor de Hadron (LHC) no CERN pode mudar dramaticamente nossos conceitos da física básica, revolucionando nosso entendimento sobre o universo e eventualmente levar tecnologias para gerações futuras que atualmente só existem na ficção científica.
O professor James Pinfold da Universidade de Alberta, está liderando uma equipe internacional de físicos, que irá usar energias ultra altas gerada na colisão de prótons. Os prótons irão se mover muito perto da velocidade da luz, com o objetivo de identificar uma partícula hipotética, chamada de mono pólo magnético.
O entendimento convencional dos magnetos diz que eles precisam ter dois pólos, norte e sul. Em 1930 foi mostrado que uma partícula subatômica com somente um pólo magnético poderia existir. Algumas teorias modernas da física são construídas a partir da existência teórica do mono pólos magnéticos.
No ano de 2009, pesquisadores na França e na Alemanha relataram as observações de determinados estados do gelo em rotação, um tipo de material cristalino com essencialmente os mesmos arranjos atômicos como gelo que criariam partículas semelhantes a mono pólos. Mas Pinfold chama a atenção, “esses quase mono pólos, não devem ser confundidos com a coisa real que está sendo buscada pela Universidade de Alberta no CERN”.
No CERN, localizado na fronteira entre Suíça e França, a equipe de Pinfold irá usar o LHC, um acelerador de partículas de 27 km de circunferência, para pesquisar por mono pólos magnéticos nos detritos que serão produzidos a partir da colisão de prótons. A colisão dos prótons irá gerar uma energia sem precedentes de 14 milhões de elétron volts. As minúsculas bolas de fogo criadas no impacto irão duplicar a energia produzida logo após o Big Bang, o evento que criou o universo.
Fonte:
http://www.sciencedaily.com/releases/2010/03/100324142119.htm