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Uma guerra tem grandes consequências em todos os níveis que você imaginar, quando essa guerra envolve um país que é um dos líderes na exploração espacial e que possui inúmeros projetos com o resto do mundo, as consequências são ainda mais abrangentes.
A ROSCOSMOS e a ESA, possuem juntas uma missão para Marte, chamada de ExoMars.
A primeira parte da missão foi enviada para o Planeta Vermelho em 2016, e consistia de um módulo de pouso chamado de Schiaparelli em homenagem a um dos primeiros astrônomos que mapeou os canais em Marte e de uma sonda chamada TGO, ou Trace Gas Orbiter que está trabalhando até hoje na órbita de Marte.
O Schiaparelli não pousou com sucesso, na verdade ele se espatifou no solo marciano, devido a um overflow na memória do seu computador.
Muito bem, a missão ExoMars tem uma outra parte que é constituída de um rover, um pequeno jipe robô que recebeu o nome de Rosalind Franklin.
E aí começa uma novela, esse rover seria lançado na janela de 2018, mas teve problemas e não ficou pronto, então tudo foi adiado para a janela de 2020, mas o seu paraquedas apresentou problemas e ele foi adiado mais uma vez para a janela de 2022.
O Rosalind Franklin que é um rover europeu iria junto com um lander russo, e iria pousar na Oxia Planum em Marte e fazer o seu trabalho, entre eles o de tentar encontrar vestígios de vida.
O paraquedas, que havia dado problema foi testado e dessa vez estava tudo bem com ele.
Estava tudo pronto, todo mundo feliz, até que começou a invasão russa na Ucrânia.
Como já falei no primeiro vídeo dessa série, os impactos da guerra estão indo muito além da terrível perda de vida e regugiados e danos humanos, está chegando na exploração espacial.
E o que aconteceu foi o seguinte.
A Europa impôs sansões à Rússia e essas sansões chegaram no nível das missões espaciais.
Além da plataforma de pouso chamada de Kazachok, o lançamento seria feito num fogute russo, o Proton.
A ESA consultou os países membros e a decisão foi de não seguir com os procedimentos de lançamento da missão ExoMars 2022 para esse ano.
Ou seja, mais uma vez a missão será adiada.
Um dos planos da ESA é adiar a missão para 2024, e fazer com que ela seja lançada num foguete Vega C ou em um Ariane 6, além disso, até lá ela terá que correr atrás de uma plataforma de pouso, pois a russa não deverá mais ser usada.
Na verdade após essa notícia, corre um sério risco da missão ExoMArs não ir mais para Marte, será muito tempo e dinheiro jogado fora, mas é o que se desenha.
E quem perde mais com isso?
Com certeza a humanidade como um todo.
No caso da Rússia, seria a chance de ter algo em Marte, a Europa também, lembrando que ambos nunca conseguiram pousar nada com sucesso no Planeta Vermelho.
Será que o rover Rosalind Franklin será enviado para um museu depois desse adiamento? O que será da missão e de quem trabalha nela, vem aí cenas dos próximos capítulos.
Vamos ficar ligados em tudo.
Fonte:
https://spacenews.com/esa-says-its-very-unlikely-exomars-will-launch-this-year/
#EXOMARS2022 #ROSALINDFRANKLIN #UKRAINE