Essa imagem capturada pela Wide Field Camera 3, a WFC3 do Hubble, mostra a galáxia chamada UGC 6093. Como se pode ver facilmente, a UGC 6093 é conhecida como uma galáxia espiral barrada – ela tem belos braços que espiralam a partir de uma barra que corta o centro da galáxia. Ela é classificada como uma galáxia ativa, o que significa que ela abriga um núcleo ativo de galáxia, ou um AGN, uma região compacta no centro da galáxia onde o material está centro dragado em direção do buraco negro supermassivo central. À medida que esse buraco negro devora material, ele emite intensa radiação, fazendo com que a galáxia brilhe intensamente.
Mas a UGC 6093 é mais exótica ainda. A galáxia age essencialmente como um gigantesco laser astronômico que espalha sua luz nas microondas, não na luz visível, esse tipo de objeto é chamada de megamaser, sendo maser o termo usado para um laser de microondas. Os megamasers como a UGC 6093, podem ser cerca de 100 milhões de vezes mais brilhantes do que os masers encontrados em galáxias como a Via Láctea.
A WFC3 do Hubble, observa a luz sendo espalhada em uma grande variedade de comprimentos de ondas, desde o infravermelho próximo, passando pela parte visível, até o ultravioleta próximo. Ela tem dois canais que detectam e processam os tipos diferentes de luz, permitindo que os astrônomos estudem uma grande quantidade de fenômenos astrofísicos, por exemplo, o canal UV-visível pode estudar galáxias que estão passando pelo processo de formação de estrelas, enquanto que o canal do infravermelho próximo pode estudar a luz desviada para o vermelho de galáxias no universo distante. Essas imagens multi-espectrais feitas pelo Hubble são de suma importância para estudar as galáxias megamasers.
Fonte:
http://www.spacetelescope.org/images/potw1801a/