À medida que vasculha o céu, o Planck não somente registra ou observa a Radiação de Micro ondas Cósmica de Fundo, como já foi visto no post anterior sobre o Planck ele também está estudando a CIB que é a radiação infravermelha de fundo. Além disso ele também observa qualquer coisa entre a Terra e o universo inicial que emita luz na forma de micro ondas. Alguma parte dessa luz é emitida de forma difusa, por gás e poeira na nossa própria galáxia. Mas, o Planck tem a capacidade de encontrar no meio de toda essa radiação, o que o cientistas chamam de “fontes compactas” – essencialmente são pontos de luz quando são observados pelo Planck. Existem mais de 15000 desses, e em Janeiro de 2011 um catálogo deles foi lançado, o chamado Early Release Compact Course Catalogue.
O catálogo possui determinadas características únicas: ele tem as frequências mais selvagens cobertas por qualquer catálogo já produzido por um único telescópio em seu trabalho de vasculhar o céu inteiro e ele possui o primeiro inventário de todo o céu das fontes que emitem radiação com comprimentos de onda submilimétricos. Otimizado para detectar os objetos mais frios tantos da nossa galáxia como os extra galácticos , esse também é o primeiro catálogo a cobrir o completo zoológico de fontes extra galácticas, tudo desde galáxias de rádio e luminosas no infravermelho até aglomerados de galáxias.
Os objetos podem então ser divididos em diferentes categorias. Primeiramente, se eles se encontram dentro da nossa galáxia (Fontes Galácticas) ou fora dela (Fontes Extra Galácticas). A maior parte das fontes galácticas são pequenos aglomerados de poeira, alguns deles extremamente frios. Esses aglomerados frios são o estágio inicial do processo de formação das estrelas. As fontes extra galácticas caem em duas categorias: “fontes de rádio”, principalmente as emissões de buracos negros no centro de galáxias distantes, ou fontes de radiação infravermelha. Essas fontes de radiação infravermelha são galáxias empoeiradas que estão formando estrelas numa alta taxa. Os blocos de poeira são invisíveis na parte óptica do espectro, mas brilham intensamente tanto no infravermelho como no comprimento submilimétrico.
O vídeo abaixo mostra a distribuição dos diferentes tipos de fontes registradas nesse no catálogo do Planck.
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Fonte:
http://planck.cf.ac.uk/results/early-release-compact-source-catalogue