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O estudo recente sobre o binário Wolf-Rayet WR 140, publicado na The Astrophysical Journal Letters, investiga a produção de poeira carbonácea em um ambiente astrofísico extremo. Utilizando observações do Telescópio Espacial James Webb (JWST), os pesquisadores analisaram a cinemática e morfologia das cascas de poeira ao redor de WR 140, uma estrela WC7 em um sistema binário com uma estrela companheira O5.5fc. Este estudo é pioneiro ao empregar duas séries de observações do JWST, permitindo medir a velocidade e o movimento das cascas de poeira, confirmando sua origem e estrutura “clumpy”.
Os resultados indicam que as cascas de poeira se movem a uma velocidade média de elevada e apresentam uma morfologia clumpy, com subestruturas identificáveis que persistem por pelo menos 14 meses. A pesquisa reforça a hipótese de que o agrupamento na região de colisão dos ventos estelares é essencial para a formação da poeira em binários Wolf-Rayet. Além disso, as observações revelaram que a produção de poeira ocorre principalmente durante a passagem pelo periastron, quando os ventos estelares se encontram e criam condições ideais para a condensação do material estelar.
Essas descobertas não apenas ampliam nosso entendimento sobre a dinâmica da poeira em estrelas massivas, mas também destacam o papel crucial das estrelas Wolf-Rayet na formação de poeira galáctica. O estudo abre novas avenidas para pesquisas futuras sobre como essas estrelas influenciam o ciclo da matéria nas galáxias e contribuem para a evolução do meio interestelar.
Fonte:
https://esawebb.org/news/weic2501/
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