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JAMES WEBB FAZ DESCOBERTA IMPRESSIONANTE EM GANIMEDES A MAIOR LUA DO SISTEMA SOLAR

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ACOMPANHE O PROJETO SERJÃO DOS FOGUETES!!!

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VOTE NO SPACE TODAY NO PRÊMIO IBEST:

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ECLIPSE ANULAR DO SOL!!!

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Ganimedes é o único satélite no sistema solar conhecido por ter um campo magnético intrínseco. As interações entre esse campo e a magnetosfera joviana são esperadas para canalizar a maioria das partículas carregadas associadas, que alteram radioliticamente a química da superfície em todo o sistema de Júpiter, para as regiões polares de Ganimedes.

Utilizando observações obtidas com o JWST como parte do programa de Ciência de Lançamento Antecipado explorando o sistema de Júpiter, relatamos a descoberta de peróxido de hidrogênio, um produto de radiólise do gelo de água, especificamente restrito às altas latitudes. Essa detecção implica diretamente na modificação radiolítica das calotas polares pela precipitação de partículas carregadas jovianas ao longo de linhas de campo parcialmente abertas dentro da magnetosfera de Ganimedes.

Contrastes acentuados entre a distribuição espacial deste peróxido de hidrogênio polar, os outros oxidantes radiolíticos de Ganimedes, e o peróxido de hidrogênio na vizinha Europa têm implicações importantes para a compreensão da radiólise do gelo de água em todo o sistema solar.

A descoberta do peróxido de hidrogênio em Ganimedes é um marco significativo na pesquisa espacial. A presença deste composto químico, que é um produto da interação entre partículas carregadas e gelo de água, oferece uma visão única sobre os processos químicos que ocorrem nas regiões polares deste satélite.

A magnetosfera de Ganimedes, que é única no sistema solar, desempenha um papel fundamental nesses processos. A interação entre o campo magnético intrínseco de Ganimedes e a magnetosfera joviana cria um caminho para as partículas carregadas, permitindo que elas atinjam as regiões polares do satélite. Isso leva a alterações químicas na superfície, incluindo a formação de peróxido de hidrogênio.

A comparação entre Ganimedes e a lua vizinha Europa também é intrigante. As diferenças observadas na distribuição de peróxido de hidrogênio e outros oxidantes radiolíticos entre esses dois corpos celestes podem fornecer informações valiosas sobre as condições e processos que ocorrem em suas superfícies.

Essas descobertas não são apenas importantes para a compreensão de Ganimedes, mas também têm implicações mais amplas para a compreensão da radiólise do gelo de água em todo o sistema solar. A presença de peróxido de hidrogênio e outros produtos radiolíticos em outras partes do sistema solar pode oferecer pistas sobre a química e as condições em outros planetas e luas.

Em resumo, a descoberta de peróxido de hidrogênio em Ganimedes, juntamente com a análise das interações entre o campo magnético e as partículas carregadas, oferece uma visão profunda dos processos químicos que ocorrem neste satélite e em todo o sistema solar. Essas descobertas são um passo significativo na exploração contínua do nosso sistema solar e podem ter implicações importantes para futuras missões e pesquisas.

FONTES:

https://www.science.org/doi/epdf/10.1126/sciadv.adg3724

#JAMESWEBB #GANYMEDE #UNIVERSE

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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