INSCREVA-SE NO CIÊNCIA SEM FIM, CIÊNCIA NA VEIA TODA SEMANA:
https://www.youtube.com/c/Ci%C3%AAnciaSemFim
INSCREVA O SEU FILHO DE 7 A 14 ANOS NO PROGRAMA SÓCIO-MIRIM DO AEITA E ELE VAI PASSAR 1 DIA DE ENGENHEIRO ESPACIAL EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS:
Desde o dia em que foi lançado ao espaço, uma das perguntas mais feitas talvez tenha sido, e se o James Webb for atingido por um asateroide, meteoroide, ou qualquer outro pedaço de rocha espacial?
Muito bem, isso aconteceu!!!
Manter uma espaçonave no espaço, ou uma estação espacial, ou até mesmo um telescópio espacial é realmente muito bom, mas tem um lado que é totalmente não favorável a isso, que está ligado com o impacto de objetos na nave que foi construída e lançada ao espaço.
Mas lógico que já sabendo disso, as equipes quando estão construindo o equipamento que vai para o espaço já sabe que isso pode acontecer e faz todos os testes possíveis aqui na Terra.
Com o Telescópio Espacial James Webb não seria diferentes, mesmo estando no ponto de Lagrange L2, ele estaria sujeito a impactos de micrometeoroides em suas estruturas, principalmente no seu espelho, que tem 6.5 metros de diâmetro e que está totalmente exposto ao espaço.
Quando estavam construindo o James Webb, os engenheiros usaram uma mistura de simulações computacionais e testes de impacto de verdade para ter uma ideia clara e certa do que poderia acontecer com o telescópio quando estivesse em operação no espaço.
Desde o início os engenheiros sabiam que o James Webb sofreria com o problema do ambiente espacial, que inclui uma radiação ultravioleta matadora, partículas carregadas do Sol, raios cósmicos provenientes de fontes exóticas e logicamente impactos ocasionais causados por micrometeoroides do Sistema Solar.
O James Webb foi construído com uma margem de perfromance, tanto óptica quanto térmica, eétrica e mecânica, para garantir o seu fucnionamento em ambientes complicados do espaço.
Um exemplo, devido ao cuidadoso trabalho do pessoal de Terra, ao preparar o James Webb para o lançamento, toda a parte óptica do telescópio foi mantida mais limpa do que o necessário e isso melhorou de forma considerável a refletividade geral e a sensibilidade do instrumento, e por isso você ouviu todo mundo dizer que as imagens são melhores do que se pensava.
Tudo é testado, ao máximo na Terra, mas treino é treino e jogo é jogo.
Pois bem, entre os dias 23 e 25 de maio de 2022, o James Webb sofreu o impacto de micrometeoroide no segmento C3 do seu espelho primário.
O impacto foi maior do que o modelado e testado em Terra, mas logo depois do impacto, os testes realizados com o espelho mostraram que o James Webb ainda está performando melhor do que os requisitos da missão.
Os engenheiros que trabalham no James Webb podem usar ajustes para o espelho para corrigir de forma parcial qualquer impacto que ele sofra, assim ajustando a posição do segmento afetado, é possível canclear uma porção da distorção causada pelo impacto.
Isso minimiza o efeito de qualquer impacto embora não se consiga cancelar toda a degradação.
Além disso para proteger o James Webb é possívle realizar manobras especiais onde a parte óptica principal do telescópio é mantida apontada para longe da direção dos impactos.
Esse impacto servirá para que os engenheiros possam estudar melhor as medidas para mitigar os efeitos.
E tudo isso vai servir para missões futuras, pois com os dados do James Webb será possível estudar como é o ambiente em L2 e assim se preparar melhor para as próximas missões.
FONTE:
https://blogs.nasa.gov/webb/2022/06/08/webb-engineered-to-endure-micrometeoroid-impacts/
#JAMESWEBB #SPACETELESCOEP #UNFOLDTHEUNIVERSE