fbpx

JAMES WEBB DETCTA O BURACO NEGRO SUPERMASSIVO ATIVO MAIS DISTANTE DO UNIVERSO

BAIXE O NOVO SPACE TODAY+ NO SEU CELULAR E FIQUE CONECTADO COM O UNIVERSO! É GRÁTIS! https://www.spacetodayplus.com.br Em uma recente descoberta astronômica, o Telescópio Espacial James Webb identificou o buraco negro supermassivo mais distante já encontrado. Localizado na galáxia CEERS…

BAIXE O NOVO SPACE TODAY+ NO SEU CELULAR E FIQUE CONECTADO COM O UNIVERSO! É GRÁTIS! https://www.spacetodayplus.com.br

Em uma recente descoberta astronômica, o Telescópio Espacial James Webb identificou o buraco negro supermassivo mais distante já encontrado. Localizado na galáxia CEERS 1019, este buraco negro surgiu apenas 570 milhões de anos após o Big Bang. O que o torna particularmente notável é sua massa, que é significativamente menor do que a dos buracos negros supermassivos típicos do universo primitivo.

A descoberta foi feita através do programa CEERS, liderado por Steven Finkelstein da Universidade do Texas. Utilizando as imagens detalhadas e os dados espectrais do Webb, a equipe de pesquisa foi capaz de distinguir as emissões do buraco negro de sua galáxia hospedeira. Além disso, eles puderam determinar a quantidade de gás que o buraco negro está ingerindo e a taxa de formação de estrelas da galáxia.

Visualmente, a galáxia CEERS 1019 é composta por três aglomerados brilhantes, sugerindo que uma fusão de galáxias pode ter alimentado a atividade do buraco negro e levado a um aumento na formação de estrelas. Além do buraco negro em CEERS 1019, a equipe também descobriu outros dois buracos negros menores que existiam 1 e 1,1 bilhão de anos após o Big Bang.

Essas descobertas estão mudando nossa compreensão do universo. Antes do Webb, todos os três buracos negros eram muito fracos para serem detectados. Agora, acredita-se que buracos negros de massa menor podem estar espalhados por todo o universo, esperando para serem descobertos.

A equipe também identificou 11 galáxias que existiam de 470 a 675 milhões de anos após o Big Bang. Essas galáxias estão formando estrelas rapidamente, mas ainda não são tão quimicamente enriquecidas quanto as galáxias mais próximas de nós.

Essas descobertas são apenas os primeiros resultados revolucionários da pesquisa CEERS. Com o Webb, não só podemos ver buracos negros e galáxias a distâncias extremas, como agora podemos começar a medi-los com precisão. No futuro, é possível que os dados do Webb também sejam usados para explicar como os primeiros buracos negros se formaram, revisando os modelos dos pesquisadores de como os buracos negros cresceram e evoluíram nos primeiros centenas de milhões de anos da história do universo.

FONTE:

https://webbtelescope.org/contents/news-releases/2023/news-2023-114.html

#JAMESWEBB #BLACKHOLE #UNIVERSE

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

Veja todos os posts

Arquivo