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O exoplaneta gigante gasoso quente WASP-107 b, conhecido por sua densidade extremamente baixa, tem intrigado cientistas por sua “puffiness” (inchaço). Dados coletados pelo Telescópio Espacial James Webb da NASA, juntamente com observações anteriores do Telescópio Espacial Hubble, revelaram uma quantidade surpreendentemente baixa de metano (CH₄) na atmosfera do planeta. Isso sugere que o interior de WASP-107 b é significativamente mais quente e o núcleo muito mais massivo do que se estimava anteriormente.
A alta temperatura inesperada é atribuída ao aquecimento de maré, causado pela órbita ligeiramente não circular do planeta. Esse aquecimento pode explicar como WASP-107 b pode ser tão inflado sem recorrer a teorias extremas sobre sua formação. As descobertas, possibilitadas pela extraordinária sensibilidade do Webb e sua capacidade de medir a luz que passa através das atmosferas dos exoplanetas, podem ajudar a resolver o mistério de dezenas de exoplanetas de baixa densidade.
WASP-107 b, com mais de três quartos do volume de Júpiter, mas menos de um décimo de sua massa, é um dos planetas menos densos conhecidos. Embora planetas “puffy” não sejam incomuns, a maioria é mais quente e mais massiva, tornando-os mais fáceis de explicar. WASP-107 b é particularmente interessante porque é significativamente mais frio e mais semelhante a Netuno em massa do que muitos dos outros planetas de baixa densidade, os “Júpiteres quentes”, que têm sido estudados.
David Sing, da Universidade Johns Hopkins, autor principal de um estudo paralelo, destacou a importância de WASP-107 b como alvo para o Webb devido a essas características únicas. As descobertas do Webb podem, portanto, fornecer insights valiosos sobre a formação e evolução de exoplanetas de baixa densidade, ajudando a resolver um mistério de longa data na ciência dos exoplanetas.
FONTE:
https://science.nasa.gov/missions/webb/webb-cracks-case-of-inflated-exoplanet/
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