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19 de novembro de 2024

JAMES WEBB DESCOBRIU AS GALÁXIAS QUE ILUMINARAM O UNIVERSO

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Neste vídeo, exploramos uma descoberta astronômica revolucionária publicada na revista Nature, que revela o papel crucial das galáxias anãs ultrafracas na reionização do Universo. A pesquisa, liderada pelo Institut d’Astrophysique de Paris e realizada por uma equipe internacional de cientistas, combina dados de imagem ultra-profunda do Telescópio Espacial James Webb (JWST) com dados auxiliares do Telescópio Espacial Hubble (HST) do aglomerado de lentes gravitacionais Abell 2744 (A2744).

A reionização cósmica é um período crítico que ocorreu entre 600 e 800 milhões de anos após o Big Bang, marcando a transformação do hidrogênio neutro em plasma ionizado. Identificar as fontes que impulsionaram esse processo é essencial para compreender a evolução do Universo. A equipe de pesquisa utilizou a técnica de lente gravitacional forte para amplificar a luz fraca de fontes distantes, permitindo a seleção de candidatos a galáxias extremamente tênues na época da reionização.

O estudo analisou oito galáxias anãs ultrafracas com magnitudes absolutas entre MUV ≈ -17 mag e -15 mag. Essas galáxias produziram fótons ionizantes com uma eficiência quatro vezes maior do que os valores comumente assumidos. Se essas galáxias forem representativas da distribuição em larga escala, a taxa de fótons ionizantes que produzem excede a necessária para a reionização, mesmo com frações de escape de apenas 5%.

Os dados do JWST para a galáxia 16155, com um redshift espectral de zspec = 6.88, são apresentados em detalhes, incluindo imagens em sete filtros diferentes e espectroscopia NIRSpec. A análise dos dados espectroscópicos e fotométricos foi realizada com o software Bagpipes, que permitiu inferir as propriedades físicas globais das galáxias a partir do ajuste de modelos de população estelar, emissão nebular e poeira.

O modelo de lente gravitacional UNCOVER v.1.1, utilizado no estudo, é baseado em dados de imagem profunda do HST e JWST, bem como em redshifts espectroscópicos do Multi-unit Spectroscopic Explorer (MUSE). O modelo inclui 421 galáxias membros do aglomerado e cinco halos de matéria escura em escala de aglomerado, fornecendo uma área crítica 1,5 vezes maior do que a inferida a partir de dados do Hubble Frontier Fields (HFF).

A equipe internacional de pesquisa, composta por cientistas de renomadas instituições ao redor do mundo, contribuiu para a análise e interpretação dos dados, fornecendo uma visão abrangente das características das galáxias estudadas e suas implicações para a reionização cósmica.

Este vídeo é uma oportunidade única para mergulhar nos detalhes dessa pesquisa inovadora e entender como as galáxias anãs ultrafracas podem ter sido as responsáveis por um dos eventos mais significativos na história do Universo. Acompanhe-nos nesta jornada cósmica e descubra os segredos das galáxias mais tênues e sua influência na reionização cósmica.

FONTE:

https://esawebb.org/news/weic2405/

#Astronomia #ReionizaçãoCósmica #JWST #HST #GaláxiasAnãs #UniversoPrimordial #Nature

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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