Um dos trabalhos mais complexos de se fazer na área de ciência planetária, ou geologia planetária é a chamada contagem de crateras.
Sim, os pesquisadores, usam objetos como Mercúrio, a Lua, e alguns satélites do Sistema Solar, e neles realizam esse trabalho de contar as crateras.
Aí, você deve se perguntar por que os pesquisadores fazem isso, que deve ser um trabalho bem complicado.
A contagem de crateras tem uma importância muito grande, pois através dela, os pesquisadores podem conhecer o tamanho, a forma, a idade, podem assim entender melhor a distribuição de material e os processos físicos que aconteceram no início da formação do Sistema Solar.
Como boa parte desses objetos não possuem atmosfera e são mortos geologicamente falando, as crateras ali presentes, guardam sim os segredos da formação do Sistema Solar.
Até agora, o processo de contar crateras era bem arcaico, ou seja, era contagem mesmo, feita por um pesquisador usando imagens.
Mas, se você olhar para a Lua, e lembrar de muitas coisas que falo aqui no canal, você logo vai perceber que essa situação se encaixa claramente no que chamamos de Big Data.
Ou seja, você tem uma quantidade gigantesca de dados ali, que são as crateras, e você precisa organizar essa informação para que ela possa fazer algum sentido em estudos posteriores.
Bem, se é um caso de Big Data, quer dizer que os algoritmos que são usados em outras situações, podem e devem ser aplicados nesse caso.
E foi isso que um grupo de pesquisadores fez, aplicou a técnica de redes neurais convolucionais, em imagens obtidas da Lua, para fazer com que esse algoritmo de interligência artificial fizesse o árduo trabalho de contar as crateras na Lua.
A rede neural foi treinada num conjunto de dados de controle que cobria dois terços da superfície da Lua, e ao aplicar a rede neural, cerca de 6000 crateras anteriormente não identificadas na Lua foram agora conhecidas.
Os pesquisadores disseram que vão melhorar o algoritmo e num segundo passo querem testar em objetos como Marte, Mercúrio, e nos satélites congelados de Júpiter e Saturno.
Mais uma vez a Inteligência Artificial a serviço da astronomia, e dessa vez da ciência planetária.
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Fonte:
https://phys.org/news/2018-03-technique-ai-craters-moon.html
Artigo:
https://arxiv.org/pdf/1803.02192.pdf
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