Um instrumento a bordo da Estação Espacial Internacional descobriu um fonte nova de raios-X. A equipe de ciência do projeto Monitor All-sky X-ray Image (MAXI) que está localizado no Exposed Facility do laboratório espacial japonês Kibo relatou que pulso novo de raios-X de curta duração foi detectado na constelação de Ophiuchus em 25 de Setembro de 2010, e a equipe do MAXI reportou que essa fonte não estava catalogada até então. Os astrônomos dizem que a explosão se formou provavelmente em um sistema binário com um buraco negro. A nova foi então catalogada como MAXI J1659-152, em homenagem ao instrumento MAXI.
Novas de raios-X aprecem de forma repentina no céu e dramaticamente aumentava sua potência em um período de alguns dias e então diminui, tendo assim um período de vida de alguns meses somente. Algumas vezes essas novas tem uma contrapartida óptica. Diferente de uma nova tradicional, onde o componentes compacto é uma anã branca, uma nova de raios-X pode ser causada por material que cai em uma estrelas de nêutrons ou em buraco negro.
O observatório de raios gamma INTEGRAL da ESA também detectou fortes emissões de raios-X na mesma posição, e o Observatório Swift da NASA também alertou para a explosão. Seguindo essa descoberta muitos noutros observatórios ao redor do mundo também fizeram observações em raios-X, raios gamma, luz visível, infravermelho e ondas de rádio. Essa descoberta foi liderada pelo Prof. Hitoshi Nego um membros da equipe MAXI.
Fonte:
http://www.universetoday.com/74914/iss-instrument-detects-x-ray-nova/