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INOUYE SOLAR TELESCOPE – O SOL NA MAIS ALTA RESOLUÇÃO | SPACE TODAY TV EP2107

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O Sol, é a nossa estrela mais próxima.

Um reator nuclear que queima cerca de 5 milhões de toneladas de hidrogênio a cada segundo.

Ele tem feito isso por cerca de 5 bilhões de anos e continuará fazendo isso por mais 5 bilhões de anos.

A energia é irradiada em todas as direções e uma pequena porção dessa energia chega na Terra.

Essa pequena fração que chega na Terra é o necessário para fazer a vida se manter no nosso planeta.

Na década de 1950 os pesquisadores descobriram o vento solar e descobriram que ele chega até a fronteira do Sistema Solar.

Eles descobriram também que nós vivemos dentro da atmosfera do Sol.

Porém, existem muitos processos vitais que acontecem com o Sol que ainda não são totalmente explicados.

Por esse motivo, a Parker Solar Probe está estudando o Sol e logo a Solar Orbiter também irá fazer esse trabalho.

Uma sonda estuda o vento solar e o aquecimento da coroa, a outra sonda vai estudar os polos do Sol e ajudar a Parker.

Mas ainda tem muita coisa para ser estudada.

Os movimentos do plasma solar torce as linhas de campo magnético, quando isso acontece temos uma tempestade solar que pode afetar a Terra de maneira decisiva.

São essas variações no campo magnético e as explosões solares que comandam o clima espacial, crucial atualmente para a sociedade em que vivemos, pois uma grande explosão não prevista pode colapsar o sistema de comunicação e de energia da Terra.

Assim sendo, precisamos de um instrumento capaz de estudar em detalhe a superfície do Sol, para podermos entender a origem dessas tempestades solares, e assim podermos nos preparar.

Até agora esse instrumento não existia, mas ele acaba de ser inaugurado e as imagens que ele fez vão explodir a sua cabeça.
O instrumento se chama Telescópio Solar Inouye.

Esse telescópio foi construído pela National Science Foundation é gerenciado pela AURA.

O telescópio possui um espelho de 4 metros, é o maior telescópio solar já construiído.

E para observar o Sol, mesmo aqui da Terra é preciso um sistema todo especial de resfriamento.

Um sistema de encanamento com 14 km tranporta um fluido resfriador através do observatório.

O domo é coberto com placas que ajudam a estabilizar a temperatura também, produzindo zonas de sombra estrategicamente localiza das.

O telescópio também usa um sistema de óptica adaptativa para compensar as perturbações atmosféricas, e é o melhor sistema disponível para um telescópio solar.

Foram 20 anos para chegar no resultado final, e para ele hoje finalmente abrir seus olhos e observar o Sol pela primeira vez.
E o que vemos, valeu cada segundo de trabalho.

As primeiras imagens mostram em detalhe a superfície do Sol.
O que a gente está vendo nessas imagens nada mais é que o plasma turbulento fervendo e cobrindo toda a superfície do Sol.

Cada estrutura celular na imagem tem o tamanho do estado do Pará.
E essas células nada mais são do que a assinatura dos violentos movimentos de transporte que ocorre dentro do Sol e que chega até a superfície.

O plasma aquecido sobe e chega no centro da célula, por isso o centro é mais brilhante, ele então resfria e afunda no Sol, nas linhas escuras que são vistas dividindo as células, isso se chama movimento de convecção.

Essas são as imagens mais detalhadas já feitas do Sol, e com essas imagens e vídeos, os pesquisadores vão poder estudar e prever melhor as explosões solares, e o clima espacial.

O Telescópio Solar Inouye irá trabalhar em conjunto com as missões Parker Solar Probe e Solar Orbiter, podendo contextualizar e detalhar o que as missões espaciais estarão observando.

Nós próximos 6 meses o Inouye continuará seus testes, para finalmente ser aberto para a comunidade científica internacional.

O Inouye irá coletar mais dados sobre o Sol, nos seus primeiros 5 anos, do que todos os dados coletados até hoje desde que Galileu observou o Sol pela primeira vez com um telescópio em 1612.

Chegou a hora de conhecermos em detalhe a nossa estrela

Fonte:

https://www.nso.edu/press-release/inouye-solar-telescope-first-light/

#InouyeSolarTelescope #Sun #SpaceToday

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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