O universo por si só abriga enorme aceleradores de partículas, muito mais poderosos do que o Large Hadron Collider da Terra. Esses aceleradores operam nas profundezas do espaço, disparando perigosos núcleos atômicos através da Via Láctea. Embora essas partículas velozes, ou raios cósmicos, sejam conhecidos a mais de um século, o que as produz ainda é um mistério. Para ajudar a revelar esse mistério existe o experimento Super-TIGER, o Super Trans-Iron Galactic Element Recorder. O Super-TIGER é uma versão ainda mais poderosa da versão TIGER do experimento, e que está atualmente voando sobre a Antártica, carregado por um balão de duração ultra-longa, mostrado na imagem acima no dia do seu lançamento. O experimento Super-TIGER é desenvolvido para estudar o componente pesado dos núcleos atômicos dos raios cósmicos que entram na atmosfera superior da Terra. O experimento Super-TIGER irá medir a abundância individual desses elementos pesados para testar se os ventos ou se as explosões de estrelas massivas na nossa galáxia fornecem a maior parte da energia necessária para acelerar esses núcleos.
Fonte:
http://heasarc.gsfc.nasa.gov/docs/objects/heapow/archive/normal_galaxies/supertiger.html