Mesmo para nós que estamos distantes podemos achar interessante pois temos o mesmo exemplo aqui na América do Sul, para quem vive na Oceania, quando a Austrália e a Nova Zelândia, grandes rivais, por exemplo, no rúgbi, se juntam para fazer projetos em conjunto é algo bem interessante. E isso pode ser identificado pelas letras ANZ+. Por exemplo, o projeto anzSKA, é a parte australiana e neozelandesa do Square Kilometre Array, um esforço colaborativo e internacional na área da rádio astronomia.
O projeto SKA é imenso tanto em termos territoriais como nos objetivos propostos. Aproximadamente 20 países participarão no desenvolvimento das antenas, na rede de fibra óptica, no processamento dos sinais e na parte de computação. O SKA usará 3000 antenas, cada uma com 15 metros de diâmetro. As antenas serão distribuídas em cinco braços espirais que se estenderão por pelo menos 3000 quilômetros, desde o centro do arranjo. O SKA já anunciou que o escritório do projeto será no Jordell Bank Observatory, próximo a Manchester, no Reino Unido e começará atuar em Janeiro de 2012. O arranjo do SKA será construído na África do Sul ou na Austrália e Nova Zelândia, que bateram a China e um acordo entre Brasil e Argentina, que participavam de uma lista prévia. A escolha final está marcada para acontecer no próximo ano, e para o mundo astronômico será como a escolha da nova sede da copa do mundo de futebol.
A imagem acima (que você pode usar como papel de parede na sua máquina, basta acessar a imagem de resolução completa) mostra a antiga antena da Telecom New Zeland. Localizada ao norte de Auckland, ela foi usada anteriormente para a telefonia e transmissão televisivas, bem como na comunicação de banda larga. Em Novembro de 2012, a Universidade de Auckland adquiriu a antena e a transformou na maior antena de rádio telescópio do país. Além de promover mais oportunidades para a pesquisa prática da rádio astronomia, a antena é vista como uma ferramenta para aumentar as chances da Nova Zelândia como co-sede do SKA juntamente com a Austrália.
Fonte:
http://astronomy.snjr.net/blog/?p=59