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Prepare-se para uma jornada ao coração da nossa galáxia! Neste vídeo, exploramos a incrível façanha científica que permitiu, pela primeira vez na história, simular a Via Láctea em um nível de detalhe sem precedentes. Graças à combinação de Inteligência Artificial (IA) e o poder de supercomputadores, pesquisadores conseguiram recriar a evolução de mais de 100 bilhões de estrelas individuais, um marco que redefine os limites da astronomia e da computação de alta performance.
Até agora, modelar uma galáxia tão vasta quanto a nossa, estrela por estrela, era considerado impossível. As simulações anteriores conseguiam representar, no máximo, um bilhão de massas solares, tratando grandes aglomerados de estrelas como um único ponto. Isso significava que fenômenos cruciais em pequena escala, como a explosão de supernovas e sua influência na formação estelar, eram perdidos. O desafio era monumental: simular os processos físicos complexos que ocorrem em escalas de tempo e espaço drasticamente diferentes, desde a dinâmica de fluidos e a gravidade até a síntese de elementos.
O grande avanço, liderado por uma equipe internacional de cientistas, foi o desenvolvimento de uma nova metodologia que une o melhor de dois mundos. Eles treinaram um modelo de deep learning para prever com precisão os efeitos de uma explosão de supernova, um processo que antes exigia um poder computacional gigantesco. Integrando essa IA a uma simulação física tradicional rodando em 7 milhões de núcleos de CPU nos supercomputadores Fugaku e Miyabi, eles alcançaram o impossível.
Os resultados são impressionantes. A nova simulação não apenas representa 100 vezes mais estrelas que os modelos anteriores, mas o faz de forma 100 vezes mais rápida. Um cálculo que levaria 36 anos para simular um bilhão de anos de evolução galáctica agora pode ser concluído em apenas 115 dias. Essa aceleração drástica abre uma nova era para a astrofísica, permitindo que os cientistas testem teorias sobre a formação e estrutura da Via Láctea com uma fidelidade nunca antes vista.
Mas as implicações vão muito além da nossa galáxia. Essa abordagem inovadora, que integra IA a simulações de alta performance, pode ser aplicada a outros problemas complexos e multi-escala, como a previsão de padrões climáticos, a modelagem oceânica e o estudo de outros fenômenos naturais. Estamos testemunhando uma revolução na ciência computacional, onde a Inteligência Artificial não é apenas uma ferramenta de reconhecimento de padrões, mas um verdadeiro motor para a descoberta científica.
Junte-se a nós para entender como essa tecnologia está nos ajudando a desvendar os segredos do cosmos e a traçar a origem dos elementos que formaram a vida na Terra.
FONTE:
https://phys.org/news/2025-11-simulated-milky-billion-stars-million.html
#AI #SIMULATION #universe
APRESENTAÇÃO:
Sérgio Sacani
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