No mês de abril de 2020, o Telescópio Espacial Hubble completa 30 anos de trabalho no espaço, então aqui no blog, teremos uma programação toda especial sobre o telescópio espacial e sobre algumas das imagens mais sensacionais que ele já fez na história. Para começar uma imagem de um gigante no Sistema Solar, o planeta Júpiter, feita em 1991, antes do Hubble ser arrumado pela primeira vez.
Essa foi a primeira imagem colorida em cores verdadeiras feitas pelo Telescópio Espacial Hubble do planeta gigante Júpiter no Sistema Solar, usando a sua Wide Field Planetary Camera. Todas as feições nessa imagem são formações de nuvens na atmosfera de Júpiter, que contêm pequenos cristais de amônia congelada e traços de compostos químicos coloridos de carbono, enxofre e fósforo. As temperaturas nas nuvens são extremamente baixas, de cerca de -280 graus Fahrenheit.
A famosa Grande Mancha Vermelha de Júpiter, uma formação parecida com um furacão com séculos de vida, e que na época era bem maior que a Terra, pode ser visível na parte inferior direita da imagem. A Grande Mancha Vermelha é vista aqui produzindo uma estrutura incomum no Cinturão Equatorial Sul de Júpiter, a faixa escura horizontal logo acima da Grande Mancha Vermelha. À esquerda e abaixo da Grande Mancha Vermelha, existe a chamada Oval Branca, uma das muitas que se formaram na década de 1940.
A foto mostra mais detalhes do que se pode ver com telescópios em Terra, e com essa imagem, os astrônomos possuem uma visão nítida do planeta para comparar com imagens obtidas anteriormente pelas sondas da NASA, em 1973-1974, pelas Pioneer 10 e 11 e em 1979 durante os encontros com Júpiter realizados pelas sondas Voyager 1 e Voyager 2.
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