Já falei várias vezes que uma das áreas que o Telescópio Espacial Hubble realmente revolucionou foi no entendimento da fusão das galáxias.
E você acha isso pouco? Saiba que é a fusão de galáxias que dá origem a galáxias maiores, e que no final das contas molda todo o universo.
Quando o Hubble começou a fotografar com alta resolução galáxias que estavam passando pelo processo de fusão, os astrônomos começaram a entender muitos mecanismos que regem o universo e que até então não eram identificados.
Pelo fato do processo de fusão levar milhões, talvez bilhões de anos para acontecer, o que conseguimos ver na verdade são instantâneos dessas colisões galácticas, e com imagens de colisões em diferentes estágios é possível montar uma ideia geral de como esse processo acontece.
Recentemente a equipe do Hubble lançou uma nova versão do par de galáxias conhecido como Arp 256.
Esses pares de galáxias com esse nome Arp, pertencem a um catálogo de galáxias feito em 1966 pelo astrônomo Halton Arp, que catalogou 388 galáixas que ele chamava de peculiares.
Entre as galáxias que fazem parte desse catálogo estão muitas galáxias anãs, que não possuem uma forma distinta, galáxias ativas gerando os poderosos jatos relativísticos, mas a maior parte das galáxias são galáxias que estão experimentando o processo de fusão.
O Arp 256 está localizado a cerca de 350 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Cetus e o par é formado por duas galáxias do tipo espiral barrada.
Embora seus núcleos ainda estejam longe de se fundirem num só, é possível ver a forma altamente distorcida das galáxias as caudas de maré também são feições bem pronunciadas, regiões de formação de estrelas deslocadas e ativadas pela interação gravitacional também podem ser observadas.
No início do universo esse processo de fusão de galáxias era bem mais comum o que levou a formação das galáxias que observamos hoje e estudar esse processo é de fundamental importância para que se possa entender como as poucos o universo foi tomando forma.
No caso do Arp 256 ainde será preciso milhões de anos para que as duas galáxias possam se fundir por completo gerando uma galáxia maior.
O Hubble já tinha fotografado esse par de galáxias em 2008.
Mesmo com seus quase 28 anos no espaço, o hubble ainda se mostra uma das principais ferramentas astronômicas da humanidade1
Fonte:
https://www.spacetelescope.org/news/heic1805/?lang
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