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Granadas

Granadas são uma família de minerais neosilicato, com composição distinta e variável e com propriedades cristalinas similares. Todas as granadas se formam como cristais isométricos duros, exibindo valores entre 6 e 8 na Escala de Mohs de dureza, normalmente como dodecaedros rômbicos. A maior parte das granadas tem uma origem primária metamórfica e variam desde tamanhos microscópicos até diâmetros de alguns centímetros. O maior cristal único de granada já encontrado possui 2.3 metros em diâmetro e está apresentado no Museu de História Natural de Bergen na Noruega. Quando são formadas em xistos as granadas se aglomeram e crescem suspensas na rocha quente viscosa, desse modo cada face é muito bem definida. Isso faz com que os espécimes sejam bem atrativos devido a ausência de qualquer marcas de deterioração como as que são encontradas em cristais de geoides ou em cavidades de rocha. Depósitos massivos de granadas aparecem no solo e são usados como abrasivos – devido a cor marrom semelhante a de uma lixa. As granadas que são excepcionalmente coloridas e claras são usadas como gemas.

As granadas mostradas na foto acima vieram de um depósito de xistos de granadas localizado em Baja no México. Elas são granadas almandinas e estão próximas da perfeição dodecaedra rômbica. A maioria dessas granadas foram cobertas com depósitos que são facilmente escavados. Esse é um dos depósitos mais ricos de granadas já encontrados. Em alguns lugares as granadas compreendem metade do volume do xisto. Elas são tão densamente empacotadas que elas foram formadas em aglomerados . Uma caneta é usada na imagem para marcar a escala.

Fonte:

http://epod.usra.edu/blog/2010/11/garnets.html

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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