ASSINE JÁ O SPACE TODAY PLUS E TENHA ACESSO A CENTENAS DE CONTEÚDOS INÉDITOS E EM PORTUGUÊS SOBRE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA POR APENAS R$29,90 POR MÊS!!!
OUÇA O PODCAST HORIZONTE DE EVENTOS:
https://www.spreaker.com/show/horizonte-de-eventos
Uma peculiar nuvem de gás, apelidada de Girino devido à sua forma, parece estar girando em torno de um espaço desprovido de objetos brilhantes. Isso sugere que o Girino está orbitando um objeto escuro, provavelmente um buraco negro 100.000 vezes mais massivo que o sol. Observações futuras ajudarão a determinar o que é responsável pela forma e movimento do Girino.
Uma equipe de pesquisadores japoneses liderada por Miyuki Kaneko na Keio University usou dados do James Clerk Maxwell Telescope, operado pelo East Asian Observatory, e do NAOJ’s Nobeyama 45-m Radio Telescope para identificar uma nuvem incomum de gás a cerca de 27.000 anos-luz de distância em a constelação de Sagitário.
A forma curva de “girino” da nuvem de gás molecular sugere fortemente que ela está sendo esticada enquanto orbita em torno de um objeto maciço e compacto. O único problema é que, no centro da órbita do Girino, não há objetos brilhantes que possam ser maciços o suficiente para segurar gravitacionalmente o Girino. O melhor candidato para este objeto invisível compacto massivo é um buraco negro.
Como os buracos negros não emitem luz, a única maneira de detectá-los é quando eles interagem com outros objetos. Isso deixa os astrônomos no escuro sobre quantos buracos negros e com que gama de massas podem estar à espreita na Via Láctea.
Agora, a equipe planeja usar o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para procurar sinais fracos de um buraco negro, ou outro objeto, no centro gravitacional da órbita do Girino.
FONTE:
https://phys.org/news/2023-02-tadpole-molecular-cloud-playing-black.html
https://iopscience.iop.org/article/10.3847/1538-4357/aca66a/pdf
#BLACKHOLE #UNIVERSE #LIFE