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Galeria de Imagens – 25 de Novembro de 2011


No dia 17 de Novembro de 2011, o Sol estava calmo e por isso, um astrofotógrafo decidiu colocar junto 5 mosaicos que mostravam algumas regiões interessantes do Sol. A imagem acima mostra belas proeminências, filamentos, plages e uma imensa feição denominada de filaprom, ou seja, uma proeminência que serpenteia o Sol no seu limbo e que se espalha a uma grande distância do Sol também.

Os observadores às vezes se referem a esse objeto como sendo o “Grande” aglomerado globular. Dos 10 aglomerados globulares mais brilhantes do céu, somente dois, o M5 (o sétimo mais brilhantes) e o M13 (o oitavo mais brilhantes) se localizam no hemisfério norte. O M13, contudo, localiza-se aproximadamente 35º mais alto no céu que o M5 para os observadores do norte, assim sendo ele é o aglomerado globular mais brilhante e mais familiar para os astrônomos amadores. O astrônomo inglês Edmond Halley descobriu esse aglomerado globular em 1714. Messier o catalogou em 1 de Junho de 1764. A primeira linha de sua descrição original parece atualmente algo cômico: “Uma nebulosa que eu tenho certeza não possui nenhuma estrela”. Nas condições de um céu escuro, é possível identificar facilmente o M13 sem a ajuda de nenhum artefato óptico como uma “estrela” nebulosa a dois terços do caminho da estrela de magnitude 3.0 Zeta para a estrela de magnitude 3.5 Eta Herculis.

Nossa galáxia próxima, depois da Galáxia Anã de Sagittarius, é um dos sinais mais maravilhosos de se ver no céu do hemisfério sul. Observada pela primeira vez pelos astrônomos Persas e depois por Américo  Vespúcio, foi mesmo Fernão de Magalhães em sua viagem de 1519 que deu popularidade a ela. Como muitas outras galáxias irregulares a Grande Nuvem de Magalhães é muito rica em poeira e em regiões HII. Atualmente ela se encontra num intenso processo de formação de estrelas.

A imagem acima foi feita em Novembro de 2011, num local a 108 km de Buenos Aires na Argentina, usando um telescópio refrator, TMB 92 L, e uma câmera QSI 583 WS numa montagem NEQ6 com um tempo total de exposição de 2 horas através de filtros Baader.

Fonte:

www.astronomy.com


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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