À medida que uma rocha derretida se esfria, ela se encolhe e normalmente se fratura. No caso mostrado nesse post, o depósito de material derretido por impacto dentro da cratera Jackson, localizada nas coordenadas de 22.18 graus de latitude norte e 197.24 graus de longitude leste, teve uma taxa tão alta de faturamento que o material derretido não fraturado é quase mais uma exceção do que uma regra. Padrões radiais e divergentes podem ser vistos entre as fraturas que contam uma história sobre o resfriamento sofrido por esse material. A imagem de contexto abaixo mostra uma porção da distribuição mais vasta desse material.
Objetos sólidos no material derretido, juntamente com a linha de costa do depósito, parecem ter influenciado a maneira com a qual as fraturas se organizaram à medida que o material derretido se resfriou. Pode-se notar como as fraturas se curvam ao redor ou irradiam de alguma feição de relevo positivo nas imagens acima. Esses podem ser blocos ejetados ou porções da parede da cratera que escorregaram no material derretido que serviu para acelerar localmente o resfriamento. Sua influência pode ter sido a semente do campo de tensão que agiu dentro do volume de material derretido que se encolheu, ajudando algumas fraturas a crescerem a partir desses pontos e resultando finalmente nos padrões que observamos hoje. A submersão ao longo da linha de costa pode ter causado o faturamento paralelo à linha de costa. Qualquer movimento dentro do volume de material derretido, possivelmente influenciado pelo adição de estágios finais de material derretido, podem também ter contribuído para os padrões aqui observados.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/506-Melt-Fractures-in-Jackson-Crater.html