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Foto Mostra Halos E Parélios Enfeitando o Céu da Inglaterra


O Sol estava a aproximadamente 42? de altura, quando essa foto foi feita,  e nessa altitude o parélio de 22? se posiciona coincidentemente onde o halo circunscrito cruza o círculo do parélio. O halo interno é um halo com 22? de raio. Os parélios movem-se cada vez mais longe do Sol à medida que se aumenta a altitude. Os parélios estão a somente 22? de distância quando o Sol está no horizonte.

Os parélios são de mínimo efeito de desvio. Isso quer dizer que os raios entram na face lateral de um cristal de gelo que tem uma forma achatada e deixam o cristal através da outra face lateral com uma inclinação de 60? em relação ao primeiro. Os raios podem defletir através de uma grande variedade de ângulos mas não menos que o mínimo que ocorre quando o raio que cruza o cristal é paralelo à face lateral intermediária. Muitos raios atingem essas condições de desvio mínimo e isso produz a parte mais brilhante dos parélios.

O ângulo de desvio mínimo é de 22? quando o Sol está no horizonte e o raio cruza o cristal em um plano horizontal.

Os raios provenientes do Sol, quando ele está alto no horizonte passam através dos cristais de gelo e são alinhados em um plano inclinado com relação a horizontal. Os ângulos de incidência e de saída são maiores e o ângulo de desvio mínimo é correspondentemente maior que 22?. Os parélios seriam então localizados mais longe ainda do Sol.

Os raios provenientes do Sol, quando esse se encontra em uma altura intermediária passam através dos cristais de gelo de maneira inclinada e são algumas vezes refletidos da parte superior e inferior da face antes de emergirem e formarem os parélios.

Fonte:

http://www.atoptics.co.uk/fz683.htm


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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