Além de ser um espetacular exemplo de uma feição de impacto recente na Lua, esse par de pequenas crateras foi escolhido para ser imageado pela sonda LRO tendo em mente um pequeno telescópio caseiro. Você, logicamente não pode ver essa feição através da ocular de seu telescópio, mas você é capaz de identificar e localizar essa região da Lua sem muito problema. No décimo primeiro dia depois da Lua Nova, a Sinus Iridum, ou Baía dos Arco-Íris, é iluminada de maneira ideal e pode ser visível através até mesmo do mais modesto telescópio, ou mesmo com um bom par de binóculos. Procure por um arco grande de forma crescente de montanhas na costa noroeste do Mare Imbrium, 44.1ºN, 328.5ºE. Assim você encontrará uma parte remanescente de uma antiga cratera com236 km de diâmetro, que foi inundada há muito tempo atrás pelos basaltos do Mare Imbrium. A cadeia de picos é conhecida como Montanhas Jura. Com um olho bem treinado você pode até ver a cratera Bianchini, imbricada dentro de uma cadeia ao longo da costa noroeste. Você pode então usar a cratera Bianchini com as imagens aqui postadas para localizar a feição de impacto recente na Lua.
Pode-se notar como uma das crateras apresentadas possui um interior com baixa refletância, enquanto que a outra parece mais refletiva. A cratera com baixa refletância tem aproximadamente o dobro do tamanho da cratera com interior brilhante, e foi escavada a grandes profundidades. Poderia isso ter resultado na exposição de um material mais escuro, enterrado que foi pedido pelo impacto de menos energia? Existem além dessa, muitas outras questões que podem ser levantadas sobre esse par de crateras na Lua: Qual impacto aconteceu primeiro? Existe material ejetado de uma cratera no interior da outra? Por que ou por que não?
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/458-On-the-Shore-of-the-Bay-of-Rainbows.html