Qualquer um poderia ser o primeiro a fazer uma imagem como a mostrada acima. A imagem acima foi feita em Viena na Áustria e logicamente não é real pelo fato do rastro das estrelas em 360 graus só aparecerem devido a um truque digital. Os rastros reais das estrelas observados em Viena nunca aparecerão dando uma volta completa de 360 graus pois em algum momento durante a exposição o Sol nasceria e dominaria a imagem. Os rastros das estrelas ocorrem pois à medida que a Terra gira em torno do seu eixo o céu parece rodar ao redor de nós. Esse movimento, chamado de movimento diurno, produz os belos arcos concêntricos traçados pelas estrelas durante as fotos obtidas com longas exposições. Em direção ao centro da imagem digitalmente processada está o Polo Celeste Norte (NCP), facilmente identificado como o ponto no céu no centro de todos os arcos dos rastros de estrelas. A estrela Polaris, normalmente conhecida como Estrela do Norte, é responsável pelo pequeno círculo brilhante próximo ao NCP. O fotógrafo que fez essa foto, Walter Lewin, propôs como um desafio aos astrofotógrafos criarem essa imagem real com uma única exposição que mostrasse o céu noturno claro e com os rastros das estrelas completando 360 graus. Claro que uma imagem como essa só é possível perto dos polos do planeta Terra, pois somente nesses pontos seria possível experimentar uma noite que durasse mais que 24 horas.
Fonte:
http://apod.nasa.gov/apod/ap110717.html