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Estranhas Crateras Em Calisto São Registradas Pela Sonda Galileo

A sonda Galileo registrou essa imagem de alta resolução da antiga superfície de Calisto feita em 16 de Setembro de 1997 a uma distância de 9220 quilômetros. A lua Calisto de Júpiter é uma das luas mais repleta de crateras no Sistema Solar, mas as suas crateras não parecem normais. Elas parecem degradadas longe de suas formas de taça original, e possuem anéis brilhantes mas um interior suave, que acredita-se tenha sido preenchido por poeira. As crateras de Calisto têm sido gastas durante o tempo pela segregação térmica, um processo pelo qual o material escuro e o material brilhante ficam separados nas luas congeladas do Sistema Solar externo. Elas foram descritas pela primeira vez por John Spencer para explicar o que a sonda Voyager tinha observado em Calisto: “Quando você tem um gelo escuro que pode sublimar, o gelo sublimado é preso nas áreas brilhantes, e você tem então um processo térmico em andamento. Pequenas variações iniciais tornam-se grandes variações finais. Nós observamos isso no final dos anos de 1990 em Calisto. A segregação térmica acontece em qualquer lugar onde o gelo é quente o suficiente”. Ele mais tarde evocou a mesma explicação para considerar a extrema segregação colorida de Iapetus.

Fonte:

http://www.planetary.org/blog/article/00002844/

 

Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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