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Quando os astrônomos medem hoje a expansão acelerada do universo, dependendo do que eles usam, eles obtêm dois valores distintos.
Essa aceleração seria causada pelo que chamamos de energia escura.
Quando eles fazem as medidas com base na CMB, a radiação cósmica de fundo, medida por observatórios espaciais, com o Planck, por exemplo, eles chegam a um valor menor para a taxa de expansão do que quando eles fazem as medidas usando as supernovas e as estrelas variáveis no universo local.
Em outras palavras, o universo parece estar expandindo mais rápido agora do que seria previsto se usássemos as medidas da sua história primordial, logo depois do Big Bang.
Como essas medidas definem a chamada Constante de Hubble, e com isso, parece que de constante ela não tem nada, os astrônomos deram o nome para essa discrepância entre as medidas de Tensão de Hubble.
Como tudo isso acaba influenciando no modelo cosmológico que usamos para entender o universo, pode ser que algo esteja faltando nesse modelo.
Muitos grupos de pesquisadores espalhados pelo mundo estão propondo alternativas para tentar explicar essa discrepancia.
Entre essas alternativas está uma que foi publicada recentemente no periódico Physical Reviews Letters.
Para esses pesquisadores existiria uma energia escura primordial, que afetaria a expansão do universo nos primeiros 100 mil anos de vida do universo.
Essa energia escura primordial seria responsável por cerca de 10% da densidade de energia total do universo.
Mas ela não duraria muito tempo, poucas centenas de milhares de anos depois ela decairia.
E lá no universo primordial ela funcionou como uma constante cosmológica temporária.
Quando ela desapareceu, a expansão passou então a ser definida pela constante cosmológica moderna., ou seja, a nergia escura atual.
Os pesquisadores falaram que a teoria das cordas poderia explicar e produzir essa energia escura primordial.
Eles acreditam que ao estudar em detalhe as estruturas de grande escala do universo, eles podem encontrar sinais direto dessa energia escura primordial.
Para fazer isso eles apostam na nova geração de telescópios principalmente o LSST e a missão Euclid.
Esses instrumentos conseguirão dados de alta resolução sobre essas estruturas e assim os pesquisadores poderão testar seus modelos para tentar resolver a Tensão de hubble.
E aí, o que acharam da energia escura primordial?
#EnergiaEscuraPrimordial #TensaoDeHubble
Fontes:
https://www.livescience.com/65853-dark-energy-explains-different-expansion-rates.html