No dia 15 de Março de 2013, às 3:54, hora de Brasília, o sol entrou em erupção emitindo uma Ejeção de Massa Coronal (CME) em direção à Terra, um fenômeno solar que pode enviar bilhões de toneladas de partículas solares no espaço que podem alcançar a Terra em um ou três dias depois e afetar os sistemas eletrônicos embarcados em satélites e no solo. Os modelos experimentais de pesquisa da NASA, com base nas observações do Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREO) e do Solar and Heliospheric Observatory (SOHO) da NASA e ESA, mostram que a CME deixou o Sol a uma velocidade de aproximadamente 900 milhas por segundo, velocidade essa que é considerada muito rápida para as CMEs. Historicamente as CMEs nessa velocidade têm causado efeitos moderados na Terra.
Os modelos de pesquisa da NASA também mostram que a CME pode passar pelas sondas Spitzer e MESSENGER. A NASA notificou os operadores dessas missões. Existem, contudo, somente partículas menores de radiação associadas com esse evento, exatamente essas partículas é que preocupam os operadores das naves interplanetárias já que essas partículas podem viajar a bordo dos componentes eletrônicos dos computadores que estão embarcados nessas naves.
Diferente de uma flare solar, uma CME é um fenômeno solar que pode enviar partículas solares no espaço e alcançar a Terra em um a três dias depois. CMEs direcionadas para a Terra podem causar fenômenos do clima espacial chamados de tempestades geomagnéticas, que ocorrem quando essas partículas se conectam com o envelope externo do campo magnético da Terra, a magnetosfera, por um período de tempo estendido. No passado, tempestades geomagnéticas como essa normalmente têm uma intensidade média.
O Space Weather Predction Center da agência NOAA (http://swpc.noaa.gov) é a fonte oficial do governo norte-americano para as previsões do clima espacial, alertas, observações e atenções.
Fonte:
http://www.nasa.gov/mission_pages/sunearth/news/News031513-cme.html