Por Ned Oliveira
O fim está previsto, mas não exatamente iminente
Um novo estudo da Universidade de Harvard sugere que o universo não morrerá lentamente.
De acordo com os físicos de Harvard, o bóson de Higgs, mais frequentemente descrito como uma partícula quântica que dá massa a outras partículas, provavelmente se tornará instável e explodirá em um segundo Big Bang.
A primeira teoria do Big Bang, que recebeu o nome do astrônomo inglês Fred Hoyle, afirma que toda a matéria do universo foi criada por uma explosão cósmica em massa que ocorreu em algum momento no passado (muito) distante.
Agora está sendo teorizado que um segundo Big Bang, desencadeado por uma mudança na massa do Bóson de Higgs, poderia acabar com o universo.
Há muito se acredita que o universo se dissolveria lentamente, durante um período de trilhões de anos.
Novas evidências sugerem que o fim viria repentinamente.
O Bóson de Higgs, também conhecido como “partícula de Deus”, foi descoberto em 2012 por pesquisadores do Large Hadron Collider.
A possibilidade de que sua eventual instabilidade pudesse causar um segundo Big Bang também foi desenvolvida por Stephen Hawking, entre outros.
Quanto a quando este final pode ocorrer, os pesquisadores deram uma figura matemática que se traduz em aproximadamente 10 milhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de trilhões de anos.
Em outras palavras, vai demorar um pouco.
Não espere
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Fonte: https://www.northjersey.com/story/life/columnists/bill-ervolino/2018/04/05/how-world-ends-harvard-researchers-predict-second-big-bang/488546002/