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Uma equipe de astrônomos usando o telescópio de raios-x chinês Insight-HXMT fez uma medição direta do campo magnético mais forte do universo conhecido. O campo magnético pertence a um magnetar atualmente em processo de canibalização de um companheiro em órbita.
Os astrônomos não sabem as origens exatas desses campos ultrapoderosos, mas, como sempre, eles têm suas suspeitas. Embora as estrelas de nêutrons sejam feitas quase inteiramente de nêutrons, elas contêm pequenas populações de prótons e elétrons. Quando estrelas de nêutrons nascem em explosões de supernovas de uma estrela massiva, essas partículas carregadas podem criar brevemente um forte campo magnético. Em estrelas de nêutrons normais, o campo magnético rapidamente se derrete de toda a física complexa que acontece na explosão. Mas para algumas estrelas de nêutrons, o campo magnético se bloqueia antes que isso aconteça. Quando a estrela de nêutrons finalmente se revela, ela retém essa força magnética impressionante, e nasce um magnetar .
Recentemente, uma equipe de astrônomos usou o novo observatório chinês Insight-HXMT para estudar J0243.6+6124, um pulsar ultraliminoso na Via Láctea. Este pulsar tem um companheiro em órbita que se aproximou demais. A extrema gravidade do pulsar está atualmente no processo de destruir o companheiro, forçando seu material em um fino disco de acreção ao redor do pulsar.
Ocasionalmente, o gás no disco de acreção queima, produzindo um flash de raios-x incrivelmente brilhantes. No espectro desses raios-x, os astrônomos encontraram uma linha de absorção causada por elétrons que desviam os raios-x. Esses elétrons só podem obter esse tipo de energia se forem alimentados por um campo magnético e, por meio dessa observação, os astrônomos puderam medir diretamente as forças do campo magnético.
FONTE:
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