As imagens aqui reproduzidas mostram feições da Lua iluminadas com uma baixa insolação registrada no final da tarde no nosso satélite, e devido a isso nós temos a impressão que essa superfície foi esculpida ou reformulada em algum momento. Quando um impacto acontece, o material é ejetado e pode riscar a parte exterior do anel da cratera. Nesse caso, as marcas são também cobertas por material que foi derretido durante o mesmo evento de impacto. Algumas escarpas paralelas no material derretido pelo impacto implicam que esse material foi depositado em eventos discretos. Mas como isso aconteceu?
O derretimento de material pelo impacto é comum no interior de crateras de impacto, cobrindo o assoalho e às vezes os terraços das crateras. Algumas vezes o material derretido pelo impacto também desliza sobre o anel da cratera formando fluxos. Em alguns casos, o material derretido ejetado forma depósitos de material no exterior e nesse caso da cratera Wiener F, um depósito de material derretido pelo impacto foi formado numa cratera mais velha. Provavelmente, os depósitos exteriores formaram a partir de alguns pulsos de material derretido por impacto que foi se acumulando. Enquanto o material derretido pelo impacto desliza ao redor do interior da cratera ele repetidamente saiu pelo anel norte da cratera gerando assim algumas ondas de material em seu caminho. Depósitos de material derretido por impacto semelhante a esse podem ser vistos em outros locais na Lua como no exterior da cratera King.
Fonte:
http://lroc.sese.asu.edu/news/index.php?/archives/643-Impact-Melt-Deposits-On-A-Crater-Rim.html
