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Asteroide Vesta É Observado Cada Vez de Mais Perto Pela Sonda Dawn


Como sabemos no final de 2011, a sonda Dawn da NASA fez sua manobra de aproximação do asteroide Vesta, a fim de diminuir a altura de sua órbita e começar a fazer imagens mais detalhadas das feições desse objeto. As três imagens acima foram obtidas pela sonda Dawn nas três fases de sua campanha desde que chegou ao asteroide Vesta em meados de 2011.

As duas imagens da esquerda representam a mesma área, a primeira imagem, mais a esquerda foi obtida durante a órbita de pesquisa da sonda Dawn. Com essa órbita a sonda pôde obter uma visão mais geral e ampla do asteroide. A imagem do centro foi obtida durante a fase da missão conhecida como Órbita de Mapeamento de Alta Altitude, ou HAMO, do inglês, quando a superfície do Vesta foi sistematicamente imageada durante os meses de Setembro e Outubro de 2011 de uma altura de 700 quilômetros com uma resolução de 70 metros por pixel, durante essa fase pôde-se gerar imagens estereográficas de alta resolução que foram usadas para desenvolver um modelo da forma global do asteroide e mapas topográficos.

Desde de 21 de Dezembro de 2011, a sonda Dawn tem orbitado o asteroide Vesta numa órbita elíptica conhecida como Órbita de Mapeamento de Baixa Altitude, ou LAMO, do inglês. Essa órbita tem uma altura média de 210 quilômetros acima da superfície do Vesta. A imagem mais a direita foi obtida no dia 13 de Dezembro de 2011, a uma altura de 199 quilômetros da superfície do Vesta e tem uma resolução de 23 metros por pixel. Essa imagem cobre uma área de 19 x 19 quilômetros.

A imagem obtida a partir da órbita de baixa altitude tem uma resolução três vezes melhor do que a resolução da imagem obtida na órbita HAMO. Existem muito mais detalhes nessa imagem que podem ser notados como pequenas crateras de impacto ou deslizamentos de terra nas montanhas de flanco íngreme no centro da imagem e que podem ser identificadas nas duas imagens da esquerda. O ponto central da imagem da fase LAMO está em aproximadamente 45.5 graus sul de latitude e 325.1 graus leste de longitude.

Fonte:

http://dawn.jpl.nasa.gov/multimedia/closer.asp


Sérgio Sacani

Formado em geofísica pelo IAG da USP, mestre em engenharia do petróleo pela UNICAMP e doutor em geociências pela UNICAMP. Sérgio está à frente do Space Today, o maior canal de notícias sobre astronomia do Brasil.

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