Mapas que mostram a distribuição das diferentes feições da Lua são sempre interessantes. O mapa acima é um desses e que mostra as crateras com raios, representadas aqui com um diâmetro 5 vezes maior que o diâmetro verdadeiro para essa escala de mapa. Existem 1707 crateras com raios com diâmetros menores que 500 metros na faixa que vai de 70?N para 70?S, nos polos da Lua é muito difícil detectar os raios. A maior parte dos círculos no mapa acima representam crateras raiadas que são muito pequenas para serem observadas, pois somente 273 possuem diâmetros maiores ou igual a 5 km. Essa é outra demonstração da poderosa lei de distribuição dos diâmetros das crateras. Claro que nós gostamos de observar as crateras grandes, mas essas são a grande minoria de todas as crateras da Lua. Esse estudo mostrou as crateras raiadas como sendo uma população com idade aproximada de 750 milhões de anos, idade essa que as colocaria na fronteira entre as jovens crateras Copérnicas e as antigas crateras Eratostenianas. Atualmente acredita-se que essa divisão ocorreu há 1.1 bilhões de anos atrás, mas isso inclui raios formados pela composição, ou seja, a presença da anortosita brilhante no material escuro do mar que envelhece mais rapidamente do que os raios que brilham devido à rocha pulverizada. Outra descoberta feita por esse mapa é que as crateras com raios estão concentradas na direção do movimento da Lua na sua órbita, mas esse alinhamento não aparece tão coerentemente como se acreditava anteriormente. Esse trabalho tem produzido uma nova lista de localização das crateras raiadas e de seus diâmetros que pode ser a base para estudos posteriores como por exemplo, a medição dos comprimentos dos raios e uma classificação dos mesmos.
Fonte:
https://lpod.wikispaces.com/January+6%2C+2012