As crateras, Hansteen (acima) e Billy (abaixo) são do mesmo tamanho (45 km) e tem ambas paredes internas estreitas parecidas. Mas as similaridades param por aí. A Cratera Billy tem um interior coberto por lava (fazendo com que ela se apresente como uma mancha escura quando a Lua está cheia) e por poucas massas resultantes de escorregamentos ao redor das bordas de seu interior. A Cratera Hansteen tem por sua vez, pilhas largas de detritos que preenchem a porção sul de seu interior, e blocos de escorregamento que se desprenderam da parede noroeste. Nas imagens feitas pela sonda Lunar Orbiter IV, parece que existem algumas fraturas concêntricas na Hansteen, fazendo com que ela tenha um interior fraturado. O anel norte da cratera tem uma estranha extensão triangular em direção ao norte onde uma pilha de detritos escorregou em direção ao interior dela. Por que essas duas crateras que provavelmente nasceram como gêmeas se desenvolveram de forma tão diferente? Existem outras feições interessantes que podem ser identificadas nessa imagem, como por exemplo, a Seta, um possível domo numa região de mar na sua porção central direita e um terreno espumante na porção inferior esquerda. Outra feição que merece atenção e um esclarecimento interpretativo é a apagada, brilhante e ligeiramente parecida com um rabisco, linha que vai desde o topo da Seta até o topo da imagem. Embora determinados pesquisadores a mostrem como uma cadeia de mar, as imagens da Lunar Orbiter IV não mostram isso, mas sim, o que parece ser na verdade um delicado canal sinuoso.
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